Posidônia prevê crescer 15% ao investir na cabotagem
Para executivo da companhia, o uso do modal crescerá naturalmente
“Se considerarmos que a concentração demográfica brasileira segue o litoral e a tendência é de se ter uma racionalização logística, bem como proteção ambiental, naturalmente, seremos conduzidos à utilização da cabotagem no País. Desta forma, não há como não ter um bom prognóstico e crescimento”. A afirmação é de Abrahão Salomão, sócio da Posidônia, companhia especializada no transporte via cabotagem e longo curso. Para o executivo, o modal traz inúmeras vantagens que justificam o otimismo quanto ao crescimento deste meio de navegação.
“ A cabotagem tem menor custo, menor impacto ambiental, maior segurança para a carga e maiores benefícios sociais que a atividade promove nas comunidades portuárias. Claro que há problemas como o custo e dificuldade de capitais para atividade, carga tributária, qualidade de mão-de-obra e burocracia, mas acreditamos que este será um ano decisivo para o modal. Há toda a incerteza política, novidades regulatórias, mas se estivermos certos em nossas decisões e estratégias, cresceremos ao menos 15%”, diz.
Atualmente, a companhia atua em cinco segmentos estratégicos: armação, administração e operação de navios (ship management); transporte feeder de contâineres; transporte de granéis sólidos e líquidos; transporte de carga geral e veículos e operação de apoio marítimo, a companhia, hoje, conta com clientes de peso como Raízen, Trafigura, DHL, Bertling e MSC.
Fonte: Guia Marítimo – Andrezza Queiroga