Empresas e sindicatos tentam encontrar saídas para evitar demissões em massa

Empresas e sindicatos tentam encontrar saídas para evitar demissões em massa

Crise provocada pela pandemia afeta a atividade econômica dos mais variados setores

Em meio à crise econômica provocada pelo coronavírus, empresas e sindicatos tentam encontrar saídas para espantar o fantasma de demissões em massa no Rio Grande do Sul. Nos últimos dias, entidades patronais e representantes dos trabalhadores costuraram acordos para evitar a perda de empregos.

Os acertos incluem a possibilidade de redução salarial durante a pandemia. Além disso, algumas companhias de grande porte, mesmo sem abrirem negociações até o momento, prometem manter seus atuais quadros de funcionários.

O governo Jair Bolsonaro anunciou medida provisória (MP) que permite a redução de jornada e salários durante a crise ou até a suspensão temporária de contratos. Em parte dos casos, há possibilidade de negociação direta entre empregadores e funcionários. No texto, o governo se compromete a cobrir parte da renda perdida pelos trabalhadores, usando parcela do seguro-desemprego. O Ministério da Economia estima custo de R$ 51 bilhões à União.

Com o isolamento social causado pelo coronavírus, grandes companhias gaúchas como a Marcopolo, de Caxias do Sul, deram férias coletivas para os funcionários. Em entrevista a GaúchaZH na quarta-feira, o CEO da montadora de ônibus, James Bellini, descartou demissões neste momento. Segundo ele, uma das possibilidades em análise é a busca por acordos com sindicatos para evitar cortes.

Fonte: com informações GaúchaZH /Economia