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Coronavírus atrasa instalação de nova plataforma no campo de Peregrino da Equinor, dizem fontes
Peregrino é a maior operação marítima da Equinor fora da Noruega
As atividades para a segunda fase de desenvolvimento do campo de Peregrino, da Equinor, na Bacia de Campos, foram atrasadas em aproximadamente dois meses, segundo duas fontes com conhecimento do assunto, diante de dificuldades logísticas relacionadas ao novo coronavírus na indústria de petróleo marítima do país.
Peregrino é a maior operação marítima da Equinor fora da Noruega e atualmente produz de 70 mil a 80 mil barris por dia de petróleo, de acordo com o site da empresa. Atualmente, Peregrino é composto por duas plataformas de petróleo fixas, acopladas a uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo (FPSO, na sigla em inglês.
Como parte do projeto de expansão de Peregrino, a Equinor está atualmente instalando uma terceira plataforma de petróleo, que adicionará 273 milhões de barris de reservas recuperáveis aos 400 milhões que Peregrino possui.
A Equinor disse que planeja produzir o primeiro petróleo na unidade no fim do ano. No entanto, duas fontes com conhecimento da construção, que receberam anonimato para falar sobre o tema, disseram que certas operações de trabalho intensivo estavam sendo adiadas devido às medidas de distanciamento social adotadas pela empresa.
Uma fonte estimou que o processo de conexão da nova plataforma ao FPSO, um passo vital, estava sendo adiado em aproximadamente dois meses.
Em comunicado, a Equinor reconheceu que havia feito ajustes em suas operações devido ao novo coronavírus, mas afirmou que era prematuro determinar seus efeitos no cronograma de instalação. “A primeira prioridade da Equinor é garantir a segurança de nossos funcionários e fornecedores que trabalham para nós”, escreveu o porta-voz da Equinor Erik Haaland, em um email.
Fonte: Reuters -Gram Slattery / Foto: Carina Johansen/NTB Scanpix/Reuters