ANTAQ leiloa duas áreas no Porto de Santos por R$ 505 milhões

ANTAQ leiloa duas áreas no Porto de Santos por R$ 505 milhões

As áreas são para movimentação de celulose

A ANTAQ comunicou que leiloou duas áreas (STS14 e STS14A) no Porto de Santos por R$ 505 milhões. A sessão pública aconteceu na última sexta-feira (28), em São Paulo. A empresa Eldorado Brasil Celulose S.A arrematou a STS14 por R$ 250 milhões. A Bracell SP Celulose LTDA venceu o leilão da STS14A com uma proposta de R$ 255 milhões (veja abaixo).

STS14

A empresa Eldorado Brasil Celulose S.A arrematou a área STS14 por R$ 250 milhões, vencendo a Bracell SP Celulose LTDA, que teve como melhor proposta o valor de R$ 235 milhões. O leilão da área STS14, que foi para a fase de viva-voz, foi marcado por uma acirrada disputa entre as duas empresas. Juntas, ofereceram trinta propostas pela área.

STS14A

O leilão da área STS14A também foi para a fase de viva-voz. A Eldorado ofereceu a melhor proposta – R$ 260 milhões –, vencendo, novamente, a disputa contra a Bracell, que teve R$ 255 milhões como maior valor de outorga. As duas ofereceram doze propostas pela área. Porém, em atendimento ao item 22.14 do edital, a Bracell foi declarada vencedora. Conforme o edital, “Empresas ou grupos econômicos com participação de mercado acima de 40% (quarenta por cento) no mercado de celulose do Complexo Portuário de Santos-SP só poderão ser declarados vencedores na hipótese de não haver outro Proponente que tenha apresentado proposta válida”.

O diretor-geral substituto da ANTAQ, Francisval Mendes, afirmou que, “o êxito obtido no leilão das duas áreas de Santos só demonstra o quão estratégico é o setor portuário brasileiro”.

Mercado de Celulose

No Brasil, as duas principais fontes de madeira utilizadas para a produção de celulose são as árvores plantadas de pinus e de eucalipto, responsáveis por mais de 98% do volume produzido. Vale destacar, ainda, que a indústria de celulose apresenta um nível elevado de desenvolvimento tecnológico com plantas, indústrias com elevada capacidade de produção e uma vasta base de recursos florestais.

O País é o segundo maior produtor de celulose e primeiro de fibra curta do mundo com 21 milhões de toneladas em 2018, sendo que deste total 70% foram exportados e 30% se destinaram ao mercado interno, conforme dados estatísticos da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

*Com informações da Antaq