Aquisição da Plataforma e as ações para elaboração de um novo PD para Tupi fazem parte do plano da estatal em concentrar as atividades em águas profundas e ultra profundas

A Petrobras informa que assinou, com seus parceiros no Consórcio BM-S-11, Shell Brasil Petróleo Ltda (25%) e Petrogal Brasil S.A. (10%), o compromisso de compra da plataforma P-71. O valor da transação foi de US$ 353 milhões, correspondente à parcela dos sócios na P-71.

Em nota, a estatal acrescentou que também foi acordada a elaboração de um novo Plano de Desenvolvimento (PD) para o campo de Tupi, onde o FPSO seria originalmente utilizado.

A companhia disse que, a P-71 está em fase final de construção no Estaleiro Jurong, no Espírito Santo, e tem capacidade de produção de 150 mil barris de petróleo por dia (bpd) e será alocada no campo de Itapu.

“Após o leilão do excedente da cessão onerosa ocorrido em novembro de 2019, os direitos de produção do campo de Itapu passaram a ser detidos integralmente pela Petrobras e a alocação do FPSO P-71 no campo permitirá a antecipação do seu primeiro óleo em cerca de um ano. Com o compromisso de venda da P-71, sujeito às mencionadas condições precedentes, os sócios do Consórcio BM-S-11 no Brasil acordaram em elaborar um novo PD para Tupi, a ser entregue para a ANP em 2021”, explicou a Petrobras, em nota.

A estatal reforçou que o campo é o maior produtor mundial em águas profundas e cuja produção acumulada já ultrapassou 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe).

Foto: Agência Petrobras – Casco da P-71