Cristo Redentor iluminado celebra os 213 anos do Corpo de Fuzileiros Navais
Devido o agravamento da Covid-19 no Rio de Janeiro, a cerimônia, que seria transmitida ao vivo, foi substituída por um evento gravado na noite do dia 4 de março
Para marcar os 213 anos do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), a Marinha do Brasil (MB) preparou uma variedade de atrações, que foi exibida em 5 de março, no canal oficial da Força no YouTube. O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, presidiu a solenidade, que foi restrita a poucos convidados, em função das medidas de prevenção à Covid-19. “Na minha carreira militar, tive a oportunidade de trabalhar, ombrear e guerrear junto com os Fuzileiros Navais, em várias oportunidades. E, como Ministro da Defesa, pude contar com essa tropa, da qual me sinto extremamente orgulhoso, em diversas ocasiões, como nas operações de derramamento de óleo, na Operação ‘Verde Brasil’ e na Operação ‘Covid-19’. Parabéns aos Fuzileiros Navais, salve a Marinha do Brasil. Adsumus!”.
Também estiveram presentes na cerimônia o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, e o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN) Paulo Martino Zuccaro, entre outras autoridades militares.
De acordo com o Almirante de Esquadra (FN) Zuccaro, apesar de todas as dificuldades que a pandemia da Covid-19 trouxe a nível global, o CFN conseguiu se reinventar e celebrar importantes conquistas em 2020.
O público pôde prestigiar de casa a apresentação, que teve como palco a histórica Fortaleza de São José (FSJ), construída em 1736, na Ilha das Cobras, recanto privilegiado da Baía da Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro. Em paralelo à apresentação na FSJ, um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, foi iluminado, das 19h às 21h, em homenagem à data.
Celebrações
Atrações musicais, culturais e exibição de vídeos e projeção mapeadas foram intercaladas por narrativas para contar um pouco da história do Corpo de Fuzileiros Navais, que remonta ao dia 7 de março de 1808, quando aportava no Rio de Janeiro a Família Real Portuguesa e, fazendo sua guarda, a Brigada Real da Marinha – origem do CFN.
A tradicional Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais, caracterizada por formar figuras enquanto executa dobrados militares, foi uma das atrações da noite, assim como a Banda Sinfônica do CFN, que fez uma apresentação em grande estilo, trazendo um repertório variado.
Os 20 anos do ingresso da primeira mulher no Corpo de Fuzileiros Navais foi lembrado durante a cerimônia, que prestou uma homenagem às militares do CFN, inclusive à primeira aspirante da Escola Naval que optou pelo ingresso no Corpo. A ocasião marcou, ainda, a demonstração dos novos meios operativos da Força e do novo uniforme camuflado do CFN.
Fonte: Marinha do Brasil