Após aumentos do final de julho até meados de setembro, a frota global de navios porta-contêineres inativos diminuiu ligeiramente no final de setembro. Em geral, desde o final de 2020, a parcela da frota inativa em relação à capacidade total da frota de celular tem se mantido baixa, não ultrapassando 2,9%. Na última contagem da Alphaliner, todos os três segmentos da frota inativa diminuíram: Isso inclui navios “comercialmente inativos” pertencentes a companhias marítimas e pertencentes a não operadores, bem como aqueles em doca seca. A maior queda de capacidade foi observada em navios “ociosos” sob o controle de companhias marítimas.

Nos últimos quinze dias, a frota inativa foi reduzida quase em sua totalidade, com exceção de dois dos grupos de embarcações menores, de 1.000 a 2.000 TEUs e de 3.000 a 5.100 TEUs. De acordo com o último levantamento da Alphaliner, realizado em 27 de setembro, a frota inativa era composta por 164 navios, totalizando 555.376 TEUs, o equivalente a 2,2% da capacidade da frota global por unidades. Isso representa uma diminuição de 12 embarcações para um total de 130.888 TEUs em relação à contagem anterior. Na última pesquisa, a Alphaliner contabilizou 51 navios, totalizando 159.714 TEUs como comercialmente inativos, revelando uma redução de treze navios e 102.546 TEUs de capacidade combinada. Dessas unidades ociosas, o número de navios sob controle das companhias marítimas diminuiu em cinco navios e 84.976 TEUs para chegar a 35 navios e 132.884 TEUs.

Por sua vez, a tonelagem controlada pelos proprietários não operacionais foi de 15 navios com um total de 26.830 TEUs, o que representa uma redução de 8 navios e 17.570 TEUs nos últimos quinze dias. A contagem de embarcações em manutenção, reparação e modernização manteve-se relativamente estável nos últimos quinze dias. Foram 114 embarcações contabilizadas com 395.662 TEUs, o que representa um acréscimo de uma unidade, mas uma redução de 28.342 TEUs em capacidade, em relação ao levantamento anterior.

Fonte: Mundo Marítimo