ANTAQ e alemã GIZ apresentam estudo sobre ameaças climáticas nos portos brasileiros a instituições estrangeiras

ANTAQ e alemã GIZ apresentam estudo sobre ameaças climáticas nos portos brasileiros a instituições estrangeiras

 A Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ apresentou nesta segunda-feira (6), em um webinário internacional com a participação de 68 instituições de 20 países, o sumário executivo Impactos e Riscos da Mudança do Clima nos Portos Públicos Costeiros Brasileiros, contendo o levantamento das principais ameaças climáticas, riscos e impactos da mudança do clima em 21 portos públicos brasileiros.

O evento virtual contou com a presença de representantes da ANTAQ e da instituição alemã, incluindo o diretor Adalberto Tokarski, pela Agência, e da diretora de projetos da GIZ, Ana Carolina Câmara, e serviu para detalhar os resultados do estudo elaborado pela ANTAQ em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

A análise de risco climático contemplou 21 portos costeiros públicos do país. São eles: Angra dos Reis (RJ), Aratu-Candeias (BA), Cabedelo (PB), Fortaleza (CE), Ilhéus (BA), Imbituba (SC), Itaguaí (RJ), Itajaí (SC), Itaqui (MA), Natal (RN), Niterói (RJ), Paranaguá (PR), Recife (PE), Rio Grande (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), São Francisco do Sul (RS), São Sebastião (SP), Suape (PE) e Vitória (ES).

Além da situação dos portos brasileiros frente aos impactos das mudanças do clima, o estudo traz, ainda, uma lista de medidas de adaptação para enfrentar os riscos climáticos causados pelos vendavais, tempestades e aumento do nível do mar.

Nesse sentido, o documento enumera 55 ações para os portos, sendo 21 estruturais e 34 não estruturais, tais como a diversificação das ligações terrestres para o porto/terminal; construção de infraestruturas de abrigo; ampliação do processo de dragagem; e melhoria da qualidade dos acessos ao porto/terminal.

“O estudo reverte-se de grande importância ao produzir um diagnóstico e propor ações que permitem priorizar esforços para mitigação dos impactos da mudança do clima para aqueles portos que já se encontram em condições de risco mais preocupantes”, lembrou o diretor Adalberto Tokarski.

Com as mudanças climáticas em andamento, o estudo liga um sinal de alerta sobre a urgência na adoção de medidas de adaptação nos portos brasileiros, segundo a diretora de Projetos da GIZ. “A adaptação dos portos a essas mudanças. o quanto mais cedo. são fundamentais para mitigar os riscos climáticos nessas instalações”, apontou.