Equinor reforça Projeto Raia com novos contratos

Equinor reforça Projeto Raia com novos contratos

A semana começa com importantes atualizações para o projeto de gás natural Raia, operado pela Equinor no pré-sal da Bacia de Campos. O mais recente anúncio revela a contratação das gigantes do setor de petróleo e gás, Baker Hughes e Halliburton, além da SLB, para fornecer serviços cruciais de perfuração e poços no âmbito deste projeto ambicioso. O valor total dos contratos gira em torno de US$ 109 milhões, destacando a magnitude e a importância das operações que estão por vir.

Novos contratos impulsionam o Projeto Raia

A Equinor, uma das líderes mundiais em energia, está dando um passo significativo no avanço do projeto Raia com a inclusão de novas parcerias estratégicas. A empresa norueguesa anunciou a contratação do navio-sonda Valaris DS-15, que será responsável pela perfuração no ativo. Além disso, as empresas Baker Hughes e Halliburton foram selecionadas para fornecer serviços especializados de perfuração e poços.

A SLB, conhecida anteriormente como Schlumberger, assumirá o papel de principal fornecedor de serviços, com apoio complementar das outras duas empresas. A presidente da Equinor no Brasil, Veronica Coelho, destacou a relevância do projeto Raia para o futuro da empresa e para o setor energético local.

“Raia faz parte da próxima geração de projetos do portfólio da Equinor e vai gerar valor para os acionistas ao mesmo tempo em que contribuirá localmente de forma significativa, por meio dos efeitos cascata. Nosso propósito é seguir gerando energia para as pessoas e progresso para a sociedade, sempre buscando as melhores tecnologias, parcerias e soluções”, afirmou Coelho.

Detalhes do Projeto Raia da Equinor

O projeto Raia está localizado no pré-sal da Bacia de Campos, uma das regiões mais promissoras do Brasil para a exploração de petróleo e gás. O bloco está situado a cerca de 200 km da costa brasileira, em profundidades que podem alcançar até 2.900 metros. O consórcio responsável pela exploração é formado pela Equinor (35%, operadora), Repsol Sinopec Brasil (35%) e Petrobrás (30%).

As descobertas iniciais na área datam de 2010, quando a Repsol Sinopec iniciou as primeiras explorações. A Equinor assumiu o papel de operadora em 2016 e, desde então, tem trabalhado para desenvolver o potencial do bloco. Com reservas estimadas em mais de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe), o projeto Raia promete ser um marco significativo na produção de gás natural e condensado.

Impactos e expectativas do projeto no setor de gás natural

A previsão é de que o início da produção no projeto Raia ocorra em 2028. O FPSO (Floating Production Storage and Offloading) projetado para a operação terá uma capacidade de produção de aproximadamente 126.000 barris de petróleo por dia. Adicionalmente, a exportação de gás será realizada através de um gasoduto com capacidade para 16 milhões de metros cúbicos diários, o que pode suprir até 15% da demanda brasileira de gás natural.

Este projeto não só representa um avanço para a Equinor, mas também para o mercado energético brasileiro, contribuindo para a segurança energética e promovendo a integração de tecnologias avançadas e parcerias estratégicas. A presença da SLB, Baker Hughes e Halliburton no projeto reforça a importância das melhores práticas e tecnologias na execução de operações complexas no setor de petróleo e gás.

Entenda a importância do Projeto para a Equinor

Com o fortalecimento das parcerias e a implementação das tecnologias de ponta, o projeto Raia está posicionado para ser um dos grandes empreendimentos do setor energético nos próximos anos. A colaboração entre Equinor, SLB, Baker Hughes e Halliburton demonstra o compromisso com a excelência operacional e a inovação, prometendo impactos positivos tanto para os acionistas quanto para a sociedade brasileira como um todo. À medida que o projeto avança, ele promete não apenas impulsionar a produção de gás natural, mas também servir como um modelo de eficiência e progresso no desenvolvimento de recursos energéticos essenciais.

Fonte: Petrosolgás