Até sexta-feira (27), o Rio de Janeiro sedia a XXXI Conferência Naval Interamericana (CNI). Além da anfitriã brasileira, o evento recebe representantes das Marinhas da Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. Também estão presentes representantes dos Países Baixos, como país observador, da Junta Interamericana de Defesa (JID) e da Rede Naval Interamericana de Telecomunicações (RNIT). Esta é a quinta vez que o País recebe o evento. A última conferência realizada em solo brasileiro ocorreu em 2010.

Criada em 1959,  a CNI foi concebida para proporcionar um foro de intercâmbio de ideias e conhecimentos e para proporcionar o entendimento mútuo dos problemas marítimos que afetam o continente americano. Com o propósito de estimular o contato permanente entre as marinhas participantes, a Conferência promove a solidariedade hemisférica, além de representar uma oportunidade para o compartilhamento de experiências e desafios.

Nesta edição, a temática principal envolve os “desafios e estratégias navais para garantir a prontidão operacional diante das novas tecnologias e da ampliação de responsabilidades das Marinhas”, abordando planejamento estratégico, desenvolvimento de doutrinas e capacitação profissional, em médio e longo prazos.

Durante a Cerimônia de Abertura, o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, ressaltou que, ao contrário da ilusória convicção de que uma nação pacífica permanece  segura às ameaças e às hostilidades, os interesses nacionais em constante mutação impõem ininterrupta vigilância. “A atual conjuntura global caracterizada por interdependência e crescente instabilidade demanda uma abordagem estratégica que promova a cooperação e o fortalecimento entre nações e coaduna com a realização da trigésima primeira Conferência Naval Interamericana”, afirmou.

A programação da XXXI CNI inclui exposições dos chefes das delegações, realização de reuniões bilaterais entre as autoridades estrangeiras e uma visita às instalações do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), no Complexo Naval de Itaguaí (RJ), onde estão sendo construídos os submarinos brasileiros.

Fonte: Agência Marinha de Notícias