Greve de portuários dos EUA: Presidente Joe Biden defendeu sindicato

Greve de portuários dos EUA: Presidente Joe Biden defendeu sindicato

O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pressionou os empregadores portuários para aumentarem sua oferta e garantiram um acordo trabalhista com estivadores em greve,  que estava sufocando metade do transporte marítimo do país. Com isso, a greve foi encerrada. O acordo provisório é para um aumento salarial de cerca de 62% em seis anos. Isso aumentaria os salários médios para cerca de US$ 63 por hora, dos US$ 39 anteriores.

A greve do sindicato Associação Internacional dos Estivadores (ILA, na sigla em inglês) estava paralisando o transporte de diversas mercadorias, desde alimentos até automóveis, em dezenas de portos do Maine ao Texas, uma interrupção que, segundo analistas, custou cerca de bilhões de dólares por dia à economia norte-americana.

“Os transportadores marítimos estrangeiros têm obtido lucros recordes desde a pandemia, quando os estivadores se colocaram em risco para manter os portos abertos. É hora deles oferecerem um contrato forte e justo que reflita a contribuição dos trabalhadores da ILA para nossa economia e para seus lucros”, disse Biden em uma publicação no X.

Ele orientou sua equipe a monitorar possíveis atividades de manipulação de preços que beneficiem os transportadores marítimos estrangeiros, informou a Casa Branca.

A ILA, que representa 45.000 trabalhadores portuários, iniciou sua greve logo após a meia-noite de terça-feira, depois que as negociações com a Aliança Marítima dos Estados Unidos (USMX, na sigla em inglês) por um novo contrato de seis anos fracassaram.

“Estamos preparados para lutar pelo tempo que for necessário, para permanecer em greve pelo tempo que for preciso, para obter os salários e as proteções contra a automação que nossos membros da ILA merecem”, disse Daggett na terça-feira.

A greve, a primeira grande paralisação da ILA desde 1977, preocupou as empresas que dependem do transporte marítimo para exportar seus produtos ou garantir importações cruciais. Ela afetou 36 portos – incluindo Nova York, Baltimore e Houston – que movimentam uma série de mercadorias em contêineres, desde bananas a roupas e carros.

Fonte: InfoMoney