Autoridades fazem força tarefa para remover cascos afundados na Baía de Guanabara
A Baía de Guanabara receberá uma importante ação de limpeza ambiental em 2025, com a remoção de 20 cascos de embarcações afundadas, como parte de um esforço liderado pelo governo do estado do Rio de Janeiro e a Marinha do Brasil. A iniciativa conta com o apoio do INEA, prefeituras e outras entidades, visando reduzir impactos ambientais e promover o desenvolvimento sustentável na área.
Impactos ambientais e a importância da remoção dos cascos na Baía de Guanabara
Os cascos abandonados e afundados na Baía de Guanabara têm causado danos significativos ao ecossistema local, contribuindo para a poluição da água, prejudicando a fauna marinha e dificultando a atividade pesqueira. Segundo relatórios realizados pelo Comando do 1º Distrito Naval, 80 cascos foram identificados como prioritários para remoção, representando um passivo ambiental que impacta diretamente a qualidade de vida das comunidades ribeirinhas e a sustentabilidade econômica da região.
A retirada desses cascos permitirá uma revitalização gradual da baía, beneficiando a biodiversidade local e possibilitando a recuperação de habitats marinhos. Além disso, a medida trará melhorias para atividades econômicas como a pesca artesanal, que é fonte de sustento para muitas famílias, e o turismo náutico, que depende de um ambiente limpo e seguro.
Parceria entre governo, Marinha e instituições na execução do projeto
A ação é resultado de um esforço conjunto entre a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar (Seenemar), a Marinha do Brasil, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e prefeituras locais. A Seenemar abriu um processo administrativo para a contratação de uma empresa especializada em remoção de cascos, consolidando os primeiros passos da iniciativa.
De acordo com o secretário da Seenemar, Cássio Coelho, a colaboração entre diferentes esferas de governo e instituições é essencial para o sucesso da operação. Ele destacou a importância de unir forças para alcançar resultados concretos: “Estamos somando esforços com a Marinha, o INEA e as prefeituras para promover o desenvolvimento regional, recuperar a atividade pesqueira e reduzir o passivo ambiental.”
A viabilização financeira do projeto foi possível graças à aprovação, pela Alerj, de uma emenda na Lei Orçamentária Anual de 2025. Este recurso permitirá que os primeiros 20 cascos sejam removidos ainda este ano, enquanto os esforços continuam para a retirada dos demais nas etapas seguintes.
Próximos passos e impacto socioeconômico da iniciativa
A previsão é de que os primeiros 20 cascos sejam removidos ao longo de 2025. A empresa contratada será responsável pela operação de retirada e descarte adequado das embarcações, atendendo a todos os requisitos legais e ambientais.
A remoção desses cascos trará impactos positivos não apenas para o meio ambiente, mas também para a economia local. A desobstrução da baía facilitará a retomada da atividade pesqueira e criará novas oportunidades para o turismo náutico e outras iniciativas relacionadas à economia azul. Além disso, a medida reforça o compromisso do governo estadual com a proteção dos recursos naturais e a melhoria da qualidade de vida da população.
Com ações concretas e apoio institucional, a Baía de Guanabara caminha para se tornar um exemplo de recuperação ambiental e desenvolvimento sustentável, consolidando seu papel como um dos principais patrimônios naturais e econômicos do estado do Rio de Janeiro.
Fonte: Defesa em Foco