O governo mudou ontem o estatuto da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que controla o porto de Santos, o maior do país, para melhorar sua gestão. Contudo, o texto está causando polêmica entre os acionistas minoritários.

A medida permite que pessoas de fora da empresa possam ocupar cargos de gerência e superintendência, abrindo espaço para ampliação de nomeações políticas.

Agora, 63% desses postos devem ser assumidos por profissionais da casa. O novo texto não fixa percentual. Os acionistas reclamam da falta de um debate aprofundado sobre a reforma. A assembleia extraordinária para aprovar o estatuto da Codesp ocorre na sede da estatal, em Santos.

A União detém 99,97% das ações e não dever ter dificuldades para aprová-lo. O objetivo é melhorar a gestão dos portos públicos para que possam competir com terminais privados, que não têm mais a barreira da carga própria para serem autorizados.

Fonte: Valor Econômico/Fernanda Pires | De Santos