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Operação Verão da Marinha vistoria mais de 40 embarcações na Baixada Santista
Ao menos 46 embarcações foram fiscalizadas, neste fim de semana, pelas equipes da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), na Baixada Santista. Em cinco delas, os condutores foram notificados por irregularidades e, em uma, foi necessária a apreensão. A ação faz parte da Operação Verão do órgão, subordinado à Marinha do Brasil.
De acordo com o capitão dos portos de São Paulo, o capitão-de-mar-e-guerra Ricardo Gomes, a única apreensão dessa operação especial ocorreu devido à falta de documentação de um condutor habilitado. Trata-se de um barco de alumínio de pequeno porte, que estava nas proximidades da Ponta da Praia de Santos.
Ainda de acordo com a Marinha, a embarcação foi levada até o cais da CPSP, no Porto de Santos, e as duas pessoas que estavam abordo foram levadas à delegacia do Porto, onde foram identificadas – uma vez que também não possuíam documentos pessoais. “Conduzir uma embarcação sem habilitação apropriada é crime”, destacou.
As outras quatro notificações (duas lanchas e duas motos aquáticas) emitidas pelas equipes de oficiais da Capitania também foram relacionadas a irregularidades de documentos. Nesses casos, não houve a necessidade de apreender essas embarcações.
Lanchas e motos aquáticas foram vistoriadas durante ação da Operação Verão da Marinha do Brasil
Flagrante
Durante a tarde de sábado, uma equipe de A Tribuna flagrou uma lancha e uma moto aquática nas proximidades da orla do Canal 3, em Santos. Diferentemente do que foi informado, ambas estão em situação regular, por não oferecerem riscos aos banhistas e a outras embarcações.
“Repare que a lancha está fundeada (com a âncora no mar), sem o motor ligado. Da mesma forma, olhe que a moto aquática está passando atrás dela, longe dos banhistas”, destacou o comandante da CPSP, Ricardo Gomes. Ele também referiu-se aos banhistas, que podem demonstrar uma noção de profundidade e distância das embarcações.
A regra que, portanto, foi cumprida, é de que as embarcações motorizadas, estejam a pelo menos 200 metros de distância da areia. Recentemente, equipes da Capitania autuaram o condutor de uma lancha que estava próximo da areia, nessa mesma região, oferecendo risco aos banhistas e praticantes de esportes náuticos.
Fonte: De A Tribuna On-line / Foto: Agência Brasil