Log-In entra 2015 confiante na retomada da construção de navios
O projeto de encomenda com o EISA contempla sete embarcações
A Log-In tem como uma das metas para esse ano a retomada de construção dos navios sob encomenda no estaleiro EISA (Estaleiro Ilha S.A). As duas empresas celebraram um aditivo em novembro passado para dar continuidade ao contrato original feito em 2007. O projeto contempla sete embarcações. No total, três navios já foram entregues entre 2010 e 2012 – dois porta-contêineres e um bauxiteiro.
Segundo o presidente da Log-In, Vital Lopes, o compromisso da empresa é uma busca constante pelo crescimento sólido e sustentável e que hoje a companhia já supera 50% de taxa de ocupação. “Hoje a Log-In tem plena capacidade de prestar um serviço de excelência em cabotagem para o país e continuamos acreditando no potencial de crescimento do modal como diferencial competitivo para as empresas brasileiras”, afirmou.
Entre os novos projetos, o diretor de operações da Log-In, Maurício Trompowsky, frisou o aditivo do contrato com o EISA que foi realizado de forma mútua entre as partes e adiantou que o projeto de construção dos navios foi pensado para atender às características portuárias do Brasil. Ele destacou o Log-In Tucunaré, o segundo bauxiteiro da série e com entrega prevista para outubro de 2015. De acordo com ele, o projeto deste navio foi desenvolvido especialmente para a rota que vai operar (Trombetas – Vila do Conde) e terá 245 metros de comprimento por 40 metros de boca e 11,58 metros de calado.
Sobre os novos porta-contêineres, Trompowsky explicou que irão contar com equipamentos específicos que permitem a redução do nível de vibração na superestrutura, oferecendo maior conforto à tripulação. Estes navios terão 218 metros de comprimento, 29,80 metros de boca e 10.6 metros de calado. A capacidade nominal será de 2.800 Teus, a mesma operada pelos navios já entregues pelo EISA. Dentre os diferenciais destes navios, destacam-se a estrutura com capacidade para transportar contêineres de elevado peso e contêineres refrigerados, além da já mencionada capacidade de menor emissão de CO2, entre outros.
Fonte: Guia Marítimo