Brasil passa de 55 mil mortos por Covid-19 e soma 1.234.850 casos confirmados
País é o segundo país com mais vítimas no mundo. EUA segue em primeiro lugar, com registro de 122,4 mil mortes
O Brasil tem 55.102 mortes confirmadas por coronavírus e 1.234.850 casos confirmados da doença no país até as 8h desta sexta-feira (26), apontou um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
O Ministério da Saúde informou ter registrado mais 1.141 mortes em razão do novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 54.971 o total de óbitos no Brasil — 83 a menos que o apontado pelo levantamento do consórcio de imprensa. A taxa de letalidade é de 4,5%.
O Governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (26), que inicia a fase amarela de flexibilização da quarentena mesmo a cidade contabilizando 248.587 casos confirmados e 13.759 óbitos por coronavírus.
Segundo o governo, a fase amarela é permitida a reabertura com restrições de bares e restaurantes e salões de beleza. Atualmente, a capital está na fase laranja, em que estão liberados o comércio de rua, shoppings e outros serviços não essenciais.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, nas últimas 24 horas, o Rio confirmou 2.404 novos casos por Covid-19 e 155 vítimas fatais. Desde o início da pandemia, o estado acumula 105,9 mil casos confirmados e 9.450 mortes por coronavírus. Até o momento, entre os casos confirmados, 85.690 pacientes se recuperaram da doença.
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.
Estudos
Um estudo liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com medicamentos que são usados para tratar hepatite C mostrou eficácia contra o novo coronavírus, que causa a covid-19. As informações são da Agência Brasil.
Em experimentos in vitro com três linhagens de células, incluindo células pulmonares humanas, o antiviral daclastavir impediu a produção de partículas virais do novo coronavírus que causam a infecção. O medicamento foi de 1,1 a 4 vezes mais eficiente do que outros remédios que estão sendo usados nos estudos clínicos da covid-19, como a cloroquina, a combinação de lopinavir e ritonavir e a ribavirina, este último também usado no tratamento de hepatite. O daclastavir superou também a eficiência do atazanavir, um antirretroviral utilizado no tratamento de HIV que foi testado anteriormente pelos cientistas da Fiocruz.
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