Circular 41/2022

Rio de Janeiro, 06 de setembro de 2022.

Circular 41/2022

Prezado (a) Companheiro (a),

Antes de mais nada, espero que a mesma o encontre com saúde juntamente aos seus!

A reforma trabalhista de 2017, causou danos irreparáveis à classe trabalhadora, ocorrendo um verdadeiro retrocesso nas conquistas trabalhistas desde a era GETÚLIO VARGAS (segue anexo as principais alterações feitas na CLT).

As mudanças nocivas retiraram direitos conquistados há décadas, causando verdadeira desordem no meio da classe trabalhadora, aumentou o número de trabalhadores informais que certamente nunca irão se aposentar. Milhões são os desalentados (aqueles que desistem de procurar emprego por não conseguirem), que se somam aos desempregados, na faixa dos 10 milhões de pessoas. Além desses há outros milhões de brasileiros e brasileiras na informalidade, que montaram pequenos negócios para sobreviver, proliferando camelôs em cada esquina. É esse o retrato atual do nosso Brasil. Somando aos desempregados que não desistem de procurar emprego, chegamos ao número nunca antes visto na história do Brasil, de quarenta e oito milhões de pessoas na linha da pobreza absoluta, a maioria vivendo de Auxílio Brasil (ou de o nome que quiser chamar) quando poderiam estar produzindo para a nação. Lembram que eles diziam que a “REFORMA TRABALHISTA GERARIA MILHÕES DE EMPREGOS”? São os verdadeiros “VAMPIROS DA CLASSE TRABALHADORA”.

Não satisfeitos, fizeram a reforma da PREVIDÊNCIA acabando praticamente com a aposentadoria da classe trabalhadora, mas, se aposentam com dois mandatos e salário acima de trinta e cinco mil reais. Precisamos votar melhor, para que tenhamos representantes que defendam a parte mais fraca, a mola propulsora que enriquece toda a nação.

Enviarei na próxima Circular, o nome dos deputados e senadores que votaram a reforma trabalhista, a reforma da previdência e os que votaram contra a reforma, isto é, a favor dos trabalhadores, e os que votaram a favor, contra os trabalhadores.

Certamente não podemos votar novamente em quem foi nossos algozes.

 

Fraternalmente,

Alcir da Costa Albernoz
Diretor Presidente