Forças Armadas enfrentam batalha contra as chamas no Pantanal
Atuação da Defesa conta com o emprego de 14 aeronaves, 31 viaturas e uma embarcação; Nuvem de fumaça proveniente das queimadas chega a SP e RJ
O Ministério da Defesa informou que as Forças Armadas continuam combatendo os focos de incêndio que se alastram nas localidades de Faz Carvãozinho, Estrada do Manoelito, Estrada da Cobrasa e Porto de Manga, nos municípios de Poconé, Mato Grosso, e de Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
Segundo a Defesa, agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), dos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso (CBMMT), além do SESC-MT, com o apoio de militares das Forças Armadas, estão monitorando toda a região.
As atividades de transporte de pessoal, material e reconhecimento de áreas permanecem sendo cumpridas pelo Super Cougar (UH-15) da Marinha e pelo Black Hawk (UH-60) da Força Aérea Brasileira, devido à peculiaridade da região. As aeronaves do CBMMT já despejaram mais de cinco milhões de litros de água.
O Ministério acrescentou ainda que, a” guerra contra os incêndios nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste do Brasil, segue com a disponibilização de 14 aeronaves, 31 viaturas e uma embarcação. Em parceria com agências federais e estaduais, integrantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica empregam aeronaves que transportam brigadistas e despejam água, durante os sobrevoos, para conter as chamas”.
O Pantanal brasileiro chegou a 15.756 focos de incêndio em 2020, o maior número de queimadas desde 1998, quando o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) começou a registrar números. (Com informações da Reuters)
Operação Pantanal
As Forças Armadas atuam, desde o dia 25 de julho, no combate a incêndio no Pantanal sul-mato-grossense. No dia 5 de agosto, as ações foram estendidas ao Pantanal mato-grossense. O Ministério da Defesa atende à solicitação recebida pelos dois estados.
O Centro de Coordenação da Operação está instalado no aeródromo do Sesc Pantanal, em Poconé (MT), ponto estratégico para o emprego dos meios. Participam da operação embarcações e helicópteros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de Fuzileiros Navais com curso em incêndio florestal.
Nuvem de fumaça
Uma nuvem de fumaça provocada pelas queimadas no Pantanal avança sobre o estado de São Paulo, centro-sul do Rio de Janeiro e centro-sul de Minas Gerais. A nuvem que foi deslocada por ventos deixa o céu mais escuro e pode provocar fenômenos como ‘chuva escura ou chuva preta’.
Segundo informações divulgadas pelo Climatempo, a chuva deve chegar ao Pantanal de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul nos próximos dias. Além disso, a umidade relativa do ar também irá aumentar bastante nessas áreas, o que diminui bastante o risco para queimadas na região.
Foto: divulgação/*Ministério da Defesa