Investimentos em dragagem e infraestrutura prometem impulsionar a competitividade do terminal carioca, gerando novos empregos e oportunidades econômicas para a região

Com investimentos do Novo PAC, os recursos serão investidos em obras de dragagem e melhorias na infraestrutura portuária.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Alex Avila, participaram de uma cerimônia no Porto do Rio de Janeiro onde foram anunciados importantes investimentos em dragagens e um novo projeto de cooperação técnica entre o Governo Brasileiro e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O primeiro anúncio destacou a dragagem do Porto do Rio de Janeiro para navios New Panamax, com comprimento de 366 metros, largura de 52 metros e capacidade para aproximadamente 14 mil TEUs (equivalente a contêineres de 20 pés). Com conclusão prevista para novembro e um investimento de R$ 163 milhões, esta obra é estratégica tanto para o porto quanto para o agronegócio brasileiro e para o país na totalidade. Este investimento não só impulsionará a economia nacional, mas também promoverá o desenvolvimento regional e garantirá maior segurança na navegação.

O ministro Silvio comentou sobre a recente contratação, destacando a importância do investimento: “A contratação dessa draga, uma das maiores do mundo, permitirá que o Porto opere com navios de 366 metros. Esta iniciativa representa um gesto de ousadia do Governo Federal e demonstra nosso compromisso com o crescimento do Porto do Rio de Janeiro. Estamos trabalhando arduamente pelo Brasil e já vimos resultados significativos, com um crescimento de 23% no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano passado. É um esforço intenso, mas estamos totalmente comprometidos com a melhoria da infraestrutura portuária brasileira”.

Na mesma oportunidade, foram divulgadas as obras de dragagem do Cais da Gamboa e de Barra Grande, que terão início no dia 30 de outubro. Com um investimento de quase R$ 117 milhões, essas obras fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e estão previstas para os anos de 2024 e 2025.

Além disso, foi destacada a dragagem de manutenção no Canal do Mangue, a área com maior incidência de sedimentação no Porto do Rio de Janeiro. Com um investimento de R$ 11,5 milhões, o serviço está previsto para começar no dia 30 de outubro.

As obras de dragagem são essenciais tanto para o Porto do Rio de Janeiro, quanto para a economia nacional, pois é a dragagem que garante uma profundidade segura e adequada para as embarcações e sustenta o fluxo de comércio e a competitividade do porto em um cenário global. Além disso, os investimentos contribuem para impulsionar a economia local, atraindo novas operações e negócios e gerando mais oportunidades de emprego.

Junto com as obras de dragagens, foi anunciado um significativo projeto de cooperação técnica entre o Governo Brasileiro e a Unesco. Esta iniciativa visa promover o desenvolvimento sustentável dos portos do Rio de Janeiro, alinhando as operações portuárias com a preservação ambiental e o bem-estar social, e consolidar uma política robusta de responsabilidade socioambiental nas áreas portuárias e seus arredores. O projeto se concentrará na identificação e implementação de práticas sustentáveis, como a melhoria da eficiência energética, a gestão adequada de resíduos, a preservação de ecossistemas locais e a promoção da conscientização e educação ambiental.

Adicionalmente, a parceria contribuirá para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, alinhando-se aos objetivos do Acordo de Paris. Também serão implementadas ações para compensar os impactos negativos da infraestrutura portuária, maximizando seus benefícios e assegurando um impacto positivo duradouro.

FGV
Pela manhã, o ministro Silvio Costa Filho participou da Mesa Redonda sobre Desenvolvimento Econômico e Social do Rio de Janeiro, com o tema “Concessões Portuárias e Aeroportuárias”, realizada na Fundação Getúlio Vargas.

Durante o evento, foram abordadas novas tecnologias aplicadas à gestão e operação de portos e aeroportos, bem como políticas regulatórias e públicas que impactam o setor. Também foram discutidas práticas sustentáveis e de responsabilidade social adotadas pelas concessionárias, além de uma análise das concessões portuárias e aeroportuárias em andamento.

Fonte: Ministério dos Portos e Aeroportos