Governo revitaliza caminhos da soja, da propriedade ao porto de Paranaguá

Melhoria na infraestrutura rodoviária e ferroviária e no Porto de Paranaguá tem facilitado o escoamento da soja no Estado. As cargas passam pelas estradas rurais, trafegam por rodovias e ferrovia até chegar ao cais para exportação. Todos esses caminhos passam por processos de revitalização e modernização, com fortes investimentos do Governo do Estado.

“Da porteira para dentro, o homem do campo faz seu trabalho muito bem feito. Nós focamos o trabalho da porteira para fora, com medidas para incentivar a agricultura e melhorar o transporte e a logística”, afirma o governador Beto Richa.

Entre os principais programas que beneficiam os produtores rurais paranaenses está a Patrulha do Campo, que readequou 2 mil quilômetros de estradas rurais do Estado. Realizado em parceria com consórcios intermunicipais, as Patrulhas já chegaram a 109 municípios, atendendo a mais de 138 mil produtores.

Morador de Ortigueira, nos Campos Gerais, o agricultor Deolindo Pereira da Costa é um dos beneficiados pelo programa. “Quando vi esse maquinário chegando falei que nosso progresso estaria vindo com ele. Para a gente que planta, ficou bem melhor para carregar a soja e também para a criação de gado”, afirma.

Com o programa, o Governo do Estado repassa aos consórcios um conjunto com 13 equipamentos para executar a readequação e modernização das estradas. Os projetos são realizados com acompanhamento técnico para que a obra tenha maior durabilidade.

O coordenador da Patrulha do Campo, o engenheiro Jair Vedrusculo, detalha o impacto positivo dessas ações. “Além de permitir a boa trafegabilidade, a ação atua como um instrumento de preservação dos recursos naturais, reduz os custos de manutenção e aumenta a vida útil das estradas”, explica.

O engenheiro também ressalta que as melhorias refletem diretamente na qualidade de vida de quem mora no campo. “Com estradas revitalizadas, o transporte da produção e dos insumos fica mais fácil e barato, o que valoriza as propriedades e melhora a vida da população rural do Estado”, diz.

Porto de Paranaguá

Transportada em contêineres, vagões e caminhões, a soja chega ao Porto de Paranaguá com destino ao mercado internacional e segue para portos da China, Coreia do Sul, Itália, Taiwan, Argentina, Alemanha, Estados Unidos, México, França, Rússia, Bielorrússia, Canadá e Suécia.

Para atingir esses mercados e tornar os portos mais competitivos, o Governo do Estado executa o maior pacote de investimentos já realizado na história dos terminais paranaenses. São R$ 470 milhões em obras de melhoria, infraestrutura e projetos estruturantes.

Entre os destaques, estão três campanhas de dragagem feitas nos últimos três anos, que devolveram a profundidade original aos canais de acesso e berços de atracação dos portos. Também foram adquiridos quatro novos carregadores de navios (shiploaders), que vão aumentar em 30% a produtividade do Corredor de Exportação.

As obras incluem, ainda, a recuperação das vias de acesso no entorno do Porto de Paranaguá, novas portarias e balanças rodoviárias no acesso ao cais comercial, implantação do monitoramento eletrônico dos embarques de grãos no Corredor de Exportação, além do projeto do Píer em T, que terá uma estrutura para carregamento simultâneo de quatro navios graneleiros.

Outro diferencial adotado no Porto de Paranaguá é o sistema de agendamento de cargas, que facilita o trabalho dos motoristas que descarregam no local. Eles são informados com uma mensagem de texto pelo celular quando a entrada do caminhão no Pátio de Triagem é autorizada.

Aguardando a descarga dos caminhões no Corredor de Exportação, Valter das Neves e Jocemar Lira foram unânimes em afirmar que o sistema foi uma das grandes melhorias que aconteceram nos últimos meses no Porto de Paranaguá. “Uma ação simples que nos traz tranquilidade”, afirmou Valter das Neves.

Já Jocemar Lira lembra que agora é bem melhor receber a carga com destino a Paranaguá. “Sabemos que não iremos mais encontrar as grandes filas para entrar no Pátio de Triagem”, diz. Moradores de cidades pequenas como Borrazópolis e Mauá da Serra, eles costumam vir ao Porto duas vezes por semana, trazendo cargas da região de Maringá e Apucarana.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná