Lava-Jato: PF cumpre três mandados judiciais em SP e no Rio

Lava-Jato: PF cumpre três mandados judiciais em SP e no Rio

Dois deles são de prisão preventiva e outro de busca e apreensão

A Polícia Federal (PF) cumpre três mandados judiciais da Operação Lava-Jato desde a madrugada desta sexta-feira em São Paulo e no Rio de Janeiro. Uma prisão preventiva em São Paulo e outra no Rio, além de um mandado de busca e apreensão também em São Paulo. Ainda não há detalhes sobre a ação. Um dos alvos da PF na capital paulista é o empresário Dário Galvão, acionista da Galvão Engenharia, uma das 23 investigadas por corrupção em obras da Petrobras e que entrou quarta-feira com pedido de recuperação judicial na Justiça Estadual do Rio de Janeiro. No Rio, o alvo é Guilherme Esteves de Jesus, apontado como operador junto ao estaleiro Jurong.

De acordo com a PF, não é uma nova fase da Lava-Jato e sim uma ação complementar da investigação. Ainda não se sabe a qual fase ou processo estão relacionados os mandados que devem ser cumpridos nesta sexta-feira.

Dario Galvão, presidente do Grupo Galvão, é um dos quatro executivos da empreiteira Galvão Engenharia denunciados em dezembro por envolvimento no esquema de formação de cartel e corrupção na Petrobras. Além dele, estão sendo acusados Jean Alberto Luscher, diretor-presidente da Galvão, Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente da Divisão de Engenharia Industrial e Eduardo de Queiroz Galvão, que preside o Conselho de Administração do Grupo Galvão. Eles respondem por corrupção ativa e formação de quadrilha.

Os presos serão trazidos para a custódia da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

A Operação Lava-Jato foi deflagrada em 17 de março pela Polícia Federal (PF) para investigar um suposto esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Na época, foram presas 24 pessoas, entre elas o doleiro Alberto Youssef. Os detidos foram acusados de participar de uma organização criminosa que tinha o objetivo de lavar R$ 10 bilhões oriundos de desvio de dinheiro público, tráfico de drogas e contrabando de pedras preciosas.

Fonte: O Globo / Renato Onofre