Manobra humanitária: “Atlântico” desembarca esperança no RS

Manobra humanitária: “Atlântico” desembarca esperança no RS

A população gaúcha, afetada pelas enchentes, já pode contar com mais 115 toneladas de doações. O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, com cerca de 600 militares a bordo, chegou na manhã desta quinta-feira (27) ao porto da cidade de Rio Grande (RS) com a carga de alimentos, roupas, cobertores, calçados, além de 53 toneladas de garrafas de água.

Após a atracação do NAM, que ocorreu por volta das 13h, a tripulação atuou no desembarque dos donativos, com o auxílio de quatro empilhadeiras, que também foram transportadas na viagem. A organização das caixas de doações, por conteúdo, para a posterior transferência para a terra, contou com 245 pallets de madeira, sendo:
• 102 com as garradas de água;
• 128 com vestuários para adultos e crianças;
• Sete com gêneros alimentícios;
• Cinco com produtos de higiene e limpeza;
• Um com brinquedos;
• Dois com itens diversos, como calçados e cobertores.

Todo esse material foi repassado para 12 caminhões, que farão o transporte dos donativos a locais estratégicos de Rio Grande, como a Estação Naval, o Grupamento de Fuzileiros Navais e a Casa do Marinheiro. De lá, serão distribuídos pela Defesa Civil, com apoio dos militares, a comunidades em regiões de difícil acesso.

De acordo com o Comandante do Navio, Capitão de Mar e Guerra Eugenio Campos Huguenin, essa segunda comissão do “Atlântico” ao Rio Grande do Sul com donativos reforça a presença e o apoio constante da Marinha do Brasil (MB): “Entendemos que ainda há necessidade de manutenção das ações por aqui. Enquanto a população precisar, a Força estará cumprindo o seu dever de proteger, apoiar de forma humanitária e salvaguardar a vida dos moradores das regiões afetadas”, declara.

Quase dois meses da Operação “Taquari 2”

O NAM, que é o maior navio da Esquadra brasileira, deixou o Rio de Janeiro (RJ) no último dia 24, em direção ao sul do País, em mais uma manobra humanitária para apoiar a região. A viagem, com uma navegação a 11 nós (cerca de 20 quilômetros por hora), durou três dias e enfrentou ondas de três metros e ventos de 90 quilômetros por hora.

A primeira participação da embarcação nas ações de ajuda às cidades atingidas, no dia 8 de maio, contou com o acompanhamento da Fragata “Defensora”. A força-tarefa, composta pelos dois navios, garantiu, naquele momento, o suporte de 1.350 militares, 154 toneladas de donativos, duas estações móveis para tratamento de água e 38 viaturas do Grupamento de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil.

Fonte: Agência Marinha de Notícias