Marinha e Fiocruz juntos para Vigilância Genômica em Populações Ribeirinhas

Marinha e Fiocruz juntos para Vigilância Genômica em Populações Ribeirinhas

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS) em colaboração com a Marinha do Brasil e a Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais (Fiocruz Minas) lançou o Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada), focando na saúde das populações ribeirinhas nas regiões de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho.

Objetivos e Escopo do Projeto

O projeto visa realizar a vigilância genômica de patógenos em populações ribeirinhas, abrangendo não só humanos, mas também animais e o ambiente. A iniciativa responde às mudanças climáticas que alteram o ambiente e, por consequência, os patógenos, representando riscos crescentes para a população.

Métodos e Recursos Utilizados

O NAVIO será executado por meio de um sistema móvel de monitoramento genômico em tempo real, instalado em um barco da Marinha. Este sistema permitirá detectar e caracterizar patógenos emergentes e reemergentes a partir de amostras ambientais, humanas e de animais.

Serviços Complementares e Parcerias

Além da vigilância genômica, o projeto inclui atendimentos médicos, odontológicos, educação em saúde e vacinação em humanos e animais. A iniciativa conta com o apoio de diversas entidades, incluindo a SES-MT, LACENs de MS, MT, MG e PR, universidades federais e estaduais, Embrapa, OPAS-OMS, Ministério da Saúde, entre outros.

Importância Estratégica para a Saúde Pública

Este projeto representa um esforço significativo para melhorar a saúde e as condições de vida das comunidades ribeirinhas. Ao combinar assistência à saúde com vigilância genômica, o NAVIO oferece um modelo inovador e abrangente para a gestão de saúde pública.

Conclusão: Ciência e Colaboração em Prol da Comunidade

O Projeto NAVIO exemplifica a união de forças entre instituições governamentais, acadêmicas e militares em prol da saúde e bem-estar das populações ribeirinhas, destacando-se como uma iniciativa pioneira e multidisciplinar.

Fonte: Defesa em Foco