Novo porto seco em Suape conquista regime aduaneiro especial

EADI Suape, da Wilson Sons Logística, passa operar sob o regime de entreposto aduaneiro, com vantagens a importadores e exportadores

Com pouco mais de quatro meses de operação, a Estação Aduaneira de Interior (EADI) Suape, administrada pela Wilson Sons Logística em Suape (PE), obteve autorização para atuar sob o regime especial de “entreposto aduaneiro”.

O funcionamento da área sob o novo regime foi autorizado no último dia 12 de janeiro pela Receita Federal. Com esta liberação, o porto seco poderá atender um número ainda maior de clientes que buscam vantagens tributárias e logísticas na armazenagem de produtos importados ou destinados à exportação.

Segundo a empresa, dentre as principais vantagens oferecidas pelo entreposto aduaneiro, está a possibilidade de nacionalização da mercadoria de forma fracionada. Ou seja, o pagamento dos impostos acontece na medida em que a carga é nacionalizada e posteriormente retirada do recinto, permitindo, assim, um melhor fluxo de caixa e de logística para as empresas.

“É um regime especial oferecido ainda por poucos players no mercado. Esperamos atender a demanda da região de Suape e incentivar a atração de novos importadores e exportadores, cujas necessidades passam a ser atendidas na região. É uma oportunidade de ampliação e geração de novos negócios”, afirma o gerente da Plataforma Nordeste, Alielton Villas Boas.

A EADI Suape informa que iniciou suas operações em setembro de 2014, ao lado do Centro Logístico (CL) Suape, formando um complexo que integra as operações de comércio exterior e logística doméstica em uma das regiões que mais crescem no Brasil. Ambos os empreendimentos, que formam a Plataforma Nordeste da Wilson Sons Logística, somam investimentos de R$ 11 milhões.

“A EADI Suape e o CL Suape se encaixam na nossa estratégia de plataformas regionais. Essas duas unidades, junto com serviços complementares de transporte, nos dão a oportunidade de oferecer aos nossos clientes soluções completas e customizadas”, explica o diretor executivo da Wilson Sons Logística, Thomas Rittscher III.

O modelo já foi empregado com sucesso no estado de São Paulo, onde a companhia opera a EADI Santo André e o Centro Logístico São Paulo, em Itapevi.

Fonte: Assessoria Wilson Sons / Redação SINCOMAM