Petrobras anuncia novidades nos Programas de Desligamentos

Petrobras anuncia novidades nos Programas de Desligamentos

PDV 2019 foi o primeiro a encerrar o ciclo de inscrições dos empregados no dia 30 de junho deste ano

A Petrobras divulgou, em nota, a atualização das informações sobre os Programas de Desligamentos Voluntários (PDVs) e o Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI) implementados pela companhia como parte das ações de resiliência, com objetivo de maximizar a geração de valor para os acionistas.

Além do PAI, programa de desligamento voltado aos empregados aposentáveis com vigência até 31/12/2023, a companhia informou que implementou três outros PDVs: (i) PDV 2019 destinado aos aposentados pelo INSS até a data de promulgação da PEC 133 de 2019; (ii) PDV específico para empregados lotados em ativos/unidades em processo de desinvestimento; (iii) PDV exclusivo para os empregados que trabalham no segmento corporativo da empresa.

Segundo a estatal, o pacote de programas obteve uma ótima adesão dos empregados. “Os programas de desligamento voluntário foram elaborados com a preocupação principal de respeitar o direito de livre escolha de nossos colaboradores. O resultado do PDV 2019 foi extremamente positivo com 94% de adesão, dos 10.053 empregados elegíveis, tivemos 9.405 inscritos. Consolidando os demais programas atingimos 10.082 inscrições, o que representa 22% do atual quadro de empregados. Desse modo, contribuindo para a redução permanente da estrutura de custos da companhia, o que nos ajuda a enfrentar com sucesso um cenário de preços mais baixos do petróleo no longo prazo”, disse o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.

Redução de custos

A Petrobras estima uma redução de custo de pessoal até 2025 em torno de R$ 4 bilhões por ano com a saída dos 10.082 inscritos nos programas. O retorno adicional (custo evitado de pessoal de R$ 22 bilhões menos o desembolso com as indenizações de R$ 4 bilhões) será de aproximadamente R$ 18 bilhões até 2025.

A estatal destacou em comunicado que, o impacto esperado das indenizações no caixa da companhia não será imediato em 2020, mas sim diluído ao longo dos próximos três anos.

*Com informações da Agência Petrobras