Petrobras confirma maior descoberta de gás da Colômbia
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (5) a confirmação da maior descoberta de gás da história da Colômbia com a perfuração do poço marítimo Sirius-2, localizado a 77 quilômetros de Santa Marta, em lâmina d’água de 830 metros.
A perfuração, iniciada em junho deste ano, confirmou volumes de gás superiores a 6 trilhões de pés cúbicos in place, o que pode aumentar em 200% as reservas atuais da Colômbia, afirmou a Petrobras.
A expectativa é começar a produção de gás natural em três anos após recebimento de todas as licenças ambientais e em caso de confirmação da viabilidade comercial da descoberta, prevista até 2027, destacou a companhia, em comunicado.
A produção esperada, através de quatro poços produtores “em um desenho inovador ‘subsea to shore’”, é de cerca de 13 milhões de m³/dia durante 10 anos.
O consórcio responsável pelo projeto, formado pela subsidiária da Petrobras na Colômbia e a Ecopetrol, estima investir US$ 1,2 bilhão para fase exploratória e US$ 2,9 bilhões na fase de desenvolvimento da produção.
A Petrobras é operadora do bloco com 44,44% de participação, enquanto a Ecopetrol detém 55,56% do ativo.
Os investimentos da parcela da Petrobras estão contemplados no Plano de Negócios 2025-2029 da petroleira brasileira.
“Com essa descoberta de grande potencial volumétrico de gás natural, serão iniciados os procedimentos socioambientais e de licenciamento necessários para transportar o gás para os centros de consumo”, destacou.
A Petrobras afirmou em nota que o consórcio iniciará as atividades de aquisição de dados “meta oceânicos”, como parte do Projeto de Desenvolvimento da Produção para a descoberta.
“Esses dados, juntamente com informações ambientais sobre o fundo do mar, batimetria, informações geotécnicas e geofísicas, são essenciais para a instalação do gasoduto para o transporte de gás natural do campo para a unidade de tratamento de gás em terra, bem como para a instalação de sistemas de produção no fundo do mar”, explicou a companhia.
Fonte: CNN