Processo de venda da Petrobras Biocombustível é iniciado

Processo de venda da Petrobras Biocombustível é iniciado

Companhia divulgou teaser com informações sobre a oferta de 100% das ações da PBIO, a maior produtora de biocombustíveis do país

A Petrobras divulgou nesta sexta-feira (3) o início do processo para a venda integral da subsidiária Petrobras Biocumbustível S.A. (PBIO), incluindo três usinas de biodiesel. As informações sobre a venda da PBIO constam em um teaser publicado no site de Relações com Investidores da estatal. O recebimento de ofertas não vinculantes tem previsão de início em 17 de agosto.

Na fase não vinculante, os potenciais compradores podem apresentar a primeira oferta pelas ações da subsidiária sem um compromisso formal de compra, ou seja, podem desistir da proposta sem ônus ou penalidade.

Para participar do processo de compra da PBIO, os interessados precisam, entre outros pré-requisitos, ter receita líquida superior a R$ 400 milhões ou patrimônio líquido superior a R$ 100 milhões em 2019.

Fundada em 2008, a PBIO é uma das maiores produtoras de biodiesel do país. Ela possui três usinas de biodiesel localizadas em Montes Claros (MG), Candeias, (BA), e Quixadá (CE). A venda da subsidiária exclui as ações da PBIO na BSBios e na Bambuí Bioenergia.

Em seu comunicado, a Petrobras destaca como vantagens do negócio:

  • Porta de entrada/expansão no 3º maior mercado de biodiesel do mundo
  • Crescimento expressivo de 25% do mandato de mistura de biodiesel nos próximos 3 anos
  • Plataforma sustentável e certificada para monetizar créditos de descarbonização (CBIOS)

Localização estratégica com acesso privilegiado aos mercados brasileiros das regiões SE e NE

Planos de expansão disponíveis para rápido aumento da capacidade, com o objetivo de manter a participação de mercado no ritmo do crescimento da demanda e aumentar a competitividade com economias de escala

A venda da PBIO faz parte do plano bilionário de desinvestimentos de ativos da Petrobras, que busca focar investimentos em ativos de maior retorno, essencialmente de exploração e produção em águas profundas, e reduzir sua enorme dívida.

Fonte: G1 Economia