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SEP busca modernizar controle do tráfego no porto de Santos com VTMIS
A Secretaria de Portos (SEP) busca modernizar as operações realizadas nos complexos brasileiros. Para isso, foram criados os chamados planos de Inteligência Logística Portuária. Eles envolvem uma série de ações – entre elas, está a implantação do Sistema de Gerenciamento de Informações do Tráfego de Embarcações (em inglês, Vessel Traffic Management Information System ou VTMIS).
O VTMIS é uma ferramenta de gerenciamento de tráfego. Assim, ele utiliza recursos tecno-lógicos e da infraestrutura de um porto para melhorar a organização do trânsito aquaviário e, assim, aumentar a eficiência da movimentação da carga. Além do ganho operacional, o sistema de auxílio à navegação amplia a segurança nos locais com intensa circulação de embarcações, evitando acidentes.
No Porto de Santos, o VTMIS está em fase de implantação. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), estatal que administra o cais santista, assinou o contrato para a instalação do sistema com o Consórcio Indra em outubro de 2014. O valor do investimento é de R$ 31,07 milhões. A Codesp estima um prazo de 44 meses para ter o sistema em operação.
O Centro de Controle de Operações (CCO) do VTMIS funcionará na Ponte de Inspeção Naval, na Ponta da Praia, em Santos. A ponte está passando por reformas para abrigar a central onde os dados do tráfego serão analisados. A unidade também contará com uma estação meteorológica e um marégrafo (instrumento que registra o fluxo e o refluxo das marés). A previsão de entrega da reforma da ponte é para este mês.
Além dos equipamentos instalados no CCO, o VTMIS contará com quatro torres de monitoramento, instaladas em pontos estratégicos ao redor e no interior do complexo marítimo: a Ilha da Moela (costa de Guarujá), a Ponta de Itaipu (Praia Grande), os arredores do terminal da Dow Química (na entrada do canal, em Guarujá) e a Ilha Barnabé (Área Continental de Santos). Os locais foram escolhidos pois oferecem segurança aos equipamentos e possibilitam uma cobertura de todo a região do estuário.
Cada torre terá um radar, uma câmera de alta definição e um transponder AIS para a coleta de dados das embarcações. Assim, a central conseguirá acompanhar a posição, a velocidade e o registro dos navios em tempo real. A função do radar será identificar embarcações que não emitam sinais por transponder. Logo que a embarcação for localizada, a câmera apontará diretamente para o alvo, assim aumentando a segurança do tráfego.
Fonte: A Tribuna online