Setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha promove pesquisa de veículos autônomos
A Marinha do Brasil, por meio do Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro (CTMRJ) e duas de suas Instituições Científicas e Tecnológicas subordinadas (ICT-MB) – Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV) e Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) –, promoveu, em 27 de novembro, incentivo à pesquisa aplicada nas tecnologias de veículos autônomos em desenvolvimento na Universidade Federal Fluminense (UFF) e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Pesquisadores dessas Universidades realizaram testes com a embarcação F-BOAT, um veleiro autônomo pertencente à UFF, tendo como embarcação de apoio o Veículo de Superfície Não Tripulado (VSNT-E) da Marinha. O projeto F-BOAT é resultado da pesquisa de Mestrado de um Oficial do CASNAV, que também integra a equipe responsável pelo projeto do VSNT-E.
A bordo desse veículo, Aspirantes do Grêmio de Ciência e Tecnologia da Escola Naval (EN) interagiram diretamente com os pesquisadores daquelas Universidades, aprendendo na prática conceitos relacionados com essa nova tecnologia. Os testes com esse experimento tiveram por propósito o cumprimento de derrotas pré-definidas por meio de waypoints estabelecidos na Baía de Guanabara, no interior de uma área próxima à praia de São Francisco, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. A operação de embarcações não tripuladas possui grande complexidade logística, sendo o apoio da Marinha do Brasil determinante para o avanço das pesquisas em curso na UFF e UFRN, cooperando também para despertar nos Aspirantes o interesse pelas atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação.
O CTMRJ, na estrutura orgânica da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, é responsável pelos projetos científicos e tecnológicos não nucleares da Força, em sinergia com o conceito da Tríplice Hélice da Inovação, consoante a Estratégia Nacional de Defesa, a Estratégia de CT&I da Marinha e as políticas que lhes conferem sustentação, contribuindo para a independência tecnológica do País e para o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa.
Fonte: Centro de Comunicação Social da Marinha
