História do Sindicato é marcada pela defesa dos direitos dos marítimos brasileiros

Fundado em 12 de março de 1927, no Rio de Janeiro, o SINCOMAM – Sindicato Nacional dos Condutores da Marinha Mercante e Afins, contempla 94 anos de história no Brasil.

Ao completar mais de nove décadas de lutas e conquistas, o Sindicato, que representa legalmente a categoria dos Condutores de Máquinas da Marinha Mercante e os amarradores portuários, consagra uma trajetória de sucesso que vem desde 1931, com o reconhecimento oficial e a Primeira Carta Sindical.

Com o avanço do neoliberalismo, anos 90, o sindicato enfrentou grandes ataques aos direitos conquistados, como por exemplo, o avanço das cooperativas no meio aquaviário e o desejo de alguns armadores de transformar a nossa Marinha Mercante nos moldes de outras bandeiras onde o marítimo não tem direitos trabalhistas e nem aposentadoria.

“Afastamos esse fantasma no passado e continuaremos orando e lutando contra essas forças malignas que ainda querem incorporar o ‘espírito’ da escravidão na classe trabalhadora. Ao longo de sua existência, o SINCOMAM se tornou referência entre os sindicatos aquaviários, sendo para a categoria de Condutores de Máquinas e amarradores portuários, instrumento de luta em defesa dos seus direitos”, ressalta o Presidente do SINCOMAM, Alcir da Costa Albernoz.

Para o Presidente do SINCOMAM, as conquistas obtidas nesta jornada, sempre de maneira firme e independente, demonstram a força do Sindicato e a necessidade de atuação da entidade em todo o território nacional.

“Todos os avanços nos Acordos Coletivos de Trabalho, provêm da luta e do sacrifício dos nossos diretores, advogados e colaboradores, ao longo desses 94 anos de história do Sindicato. Estamos sendo colocados à prova com o desmonte da Petrobras, a queda na produção de navios, o Projeto de Lei BR do Mar (que pode gerar elevado índice de desemprego aos marítimos brasileiros), o problema das aposentadorias, entre tantos outros desafios, onde temos o dever e a obrigação de resistir a essa nova ofensiva aos direitos trabalhistas. Não podemos abaixar a cabeça e fingir que nada está acontecendo no Brasil. Para completar o período caótico no país, estamos enfrentando a pandemia do Covid-19, que se alastrou nas embarcações e plataformas de petróleo e gás. O SINCOMAM nunca fechou as portas, mesmo durante a pandemia estamos funcionando diariamente para atender e dar assistência aos nossos representados”, disse Alcir Albernoz.

No atual cenário nebuloso que o Brasil enfrenta em função da pandemia de Covid-19, o SINCOMAM reforça suas atividades em busca de melhores condições de vida e trabalho para os seus representados e colaboradores.