A Svitzer ampliou sua presença no Brasil com o início das operações no Porto do Itaqui, em São Luís (MA). De acordo com a empresa de apoio portuário, a expansão integra dois rebocadores modernos e de alta performance à operação, destinados a atender clientes em manobras seguras e eficientes. Os rebocadores, Svitzer Denise e Svitzer Joaquim R, são modelos azimutais de alta tecnologia, com tração estática (bollard pull) de 72 e 76 toneladas, respectivamente, otimizados para as condições operacionais no Porto do Itaqui, Ponta da Madeira (Vale) e no terminal da Alumar, importantes para o corredor logístico do Centro-Oeste do país.

A empresa de rebocagem destacou já ter investido mais de R$ 650 milhões no país nos últimos anos, e que sua estratégia busca constantemente ampliar e fortalecer a cobertura dos serviços oferecidos ao mercado brasileiro. A Svitzer considera Itaqui um dos maiores complexos portuários em movimentação de carga do Brasil servindo como destino logístico para grande parte da produção do Corredor Centro-Norte e Brasil Central.

A Svitzer considera que Itaqui conta com infraestrutura robusta, que inclui armazenagem de grãos e combustíveis, profundidades de berços que permitem atracação de grandes embarcações e conexões logísticas multimodais. A empresa avalia que segue com o crescimento estável, expandindo sua operação para o nono porto em nove anos de atuação no Brasil: Itaqui (MA); Pecém (CE) e Fortaleza (Mucuripe/CE); Suape (PE); Salvador e Aratu (BA), Vitória (ES), Santos (SP), Paranaguá e Antonina (PR); São Francisco do Sul e Itapoá (SC); Rio Grande (RS).

Atualmente a frota da Svitzer Brasil possui 22 rebocadores e há mais três embarcações ASD (Azimuth Stern Drive) projetadas pela Robert Allan Ltd., em construção no estaleiro Rio Maguari, em Belém do Pará. A empresa também ressaltou a agenda ativa de treinamentos contínuos e de alta tecnologia em novos rebocadores. A Svitzer acrescentou que Itaqui é o maior porto público do Norte e Nordeste do Brasil, e o quarto maior porto público do Brasil, sendo um ponto estratégico para o escoamento da produção regional, e a exportação de produtos como minério de ferro e soja.

“Buscamos ampliar e modernizar a nossa frota nacional de forma contínua, pois consideramos o Brasil como um país estratégico e com enorme potencial, o que nos motiva a investir constantemente, especialmente em equipamentos altamente seguros e eficientes e no treinamento de nossos funcionários”, afirmou Daniel Cohen, presidente da Svitzer no Brasil.

Fonte: Portos e Navios