Segundo a empresa, os tripulantes foi liberados em segurança, sem qualquer problema de ordem física. Todos estão sendo trazidos para Manaus, para encontrarem amigos e familiares.

A Marinha do Brasil informou que as balsas saíram de Tabatinga, no Amazonas, no dia 22 de maio, e retornariam para Manaus com óleo cru de petróleo.

Logo após a notícia do sequestro, a Marinha de Guerra do Peru chegou a enviar duas lanchas de controle fluvial para monitorar a situação.

Ainda nessa sexta, a empresa responsável pelas embarcações disse que o motivo da tomada do comboio era que os indígenas daquela região reivindicam maior participação nos royalties do petróleo.

Em nota, a Embaixada do Brasil em Lima disse neste sábado que tomou conhecimento, em 7 de junho, da retenção de embarcação mercante de bandeira brasileira, com seis tripulantes nacionais, em área de exploração petrolífera, na Província de Loreto, região norte-amazônica peruana que faz fronteira com o Estado do Amazonas.

A Embaixada afirmou ainda que mantém-se em contato com o Ministério das Relações Exteriores do Peru, havendo transmitido a preocupação do governo brasileiro com os acontecimentos envolvendo a embarcação e tripulação brasileiras e solicitado as medidas cabíveis das autoridades locais no sentido de garantir a incolumidade dos tripulantes e o retorno seguro da embarcação ao Brasil. O Itamaraty seguirá acompanhando a situação.