Volta ás aulas: São Paulo terá retorno de forma "híbrida" e em fases

Volta ás aulas: São Paulo terá retorno de forma “híbrida” e em fases

Devido a Covid-19, aulas presenciais estão suspensas desde março. Ainda não há decisão sobre a data em que as escolas vão reabrir no Estado

Em São Paulo, a volta às aulas nas escolas estaduais, municipais e particulares, em todas as cidades paulistas, será feita de forma híbrida (com ensino presencial e à distância) e em fases, conforme anúncio foi feito na sexta-feira (5), durante coletiva de imprensa, pelo Secretário Executivo de Educação do Estado, Haroldo Rocha.

Segundo Haroldo, ainda não há uma decisão sobre a data em que as escolas vão reabrir e tudo depende da evolução da pandemia e da orientação cientifica da área da Secretaria de Saúde.

Mesmo sem previsão para um retorno das atividades, o governo estuda a retomada das aulas com ações combinadas com o Plano São Paulo (clique aqui e acesse o plano na íntegra).

Em um primeiro momento, as escolas vão funcionar com apenas 20% da capacidade. A segunda etapa terá 50% dos alunos, e na etapa final 100% dos estudantes serão liberados.

As aulas presenciais na cidade do Rio de Janeiro devem voltar parcialmente nas escolas e creches das redes de ensino municipal e privada no dia 2 de julho, conforme a terceira fase do Plano de Retorno das Atividades Econômicas, publicado na noite do dia 02 de junho.

O plano tem seis fases, cada uma prevista para ocorrer a cada 15 dias, desde que a curva de incidência da Covid-19 e o número de leitos em UTI nos hospitais da rede pública estejam dentro do previsto pela Prefeitura do Rio. Em cada etapa é previsto um bloco de estabelecimentos que poderá iniciar as atividades. As informações são da Agência Brasil.

Suspensão

A suspensão das atividades escolares presenciais por causa da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), têm sido prejudiciais a milhares de estudantes brasileiros. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), ficar longe da escola expõe crianças e adolescentes a riscos maiores de violência física e psicológica, exploração sexual e abandono dos estudos.

Nos países em que o número de casos da doença já retrocedeu, a retomada das aulas ocorre gradualmente, seguindo protocolos rígidos de higiene. Já no Brasil, que contabiliza 710.887 casos confirmados do novo coronavírus e 37.312 mortes (conforme boletim Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde), o retorno das escolas seria um massacre com salas de aula lotadas, sem água ou esgoto encanado (em alguns estados), sem levar em consideração o transporte público abarrotado de pessoas.