Marinha estipula área de segurança no Lago Paranoá durante a Copa do Mundo

Marinha estipula área de segurança no Lago Paranoá durante a Copa do Mundo

Foram definidas zonas de restrição para garantir a segurança de delegações

A Marinha definiu uma zona de restrição nas proximidades dos hotéis e será a responsável pela segurança das delegações hospedadas às margens do Lago Paranoá em Brasília, durante a Copa do Mundo. O perímetro de segurança será de 300 metros a partir do píer dos estabelecimentos. A medida evita interferências na concentração dos jogadores.

A operação começa nesta segunda-feira (9) e a área de restrição será desativada em 17 de julho. Assim, durante esse período, apenas embarcações autorizadas poderão transitar no local. A mesma regra vale para banhistas ou usuários de objetos como caiaque e pranchas.

O limite será demarcado por embarcações da Marinha, que serão posicionadas ao longo do perímetro.

O comandante da Força Naval Componente, capitão de Mar-e-Guerra Haroldo Vasques, esclarece, no entanto, que a medida não impedirá o uso do Lago Paranoá pela população e os turistas.

— O objetivo é facilitar a segurança das delegações que se hospedarão nos hotéis próximos ao lago. Mas não se trata de uma área extensa, que cause transtorno aos usuários. É apenas uma restrição, e não um bloqueio.

Alerta

A Marinha já atua diariamente no Lago Paranoá 24 horas por dia, em especial nos fins de semana e feriados. Durante o Mundial, esse serviço será intensificado, com o emprego de dez embarcações e cerca de 60 militares. A abordagem de condutores com sinais de embriaguez, por exemplo, continua. Tudo para resguardar a segurança dos usuários. Assim como em dias normais, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do DF também colaboram com o trabalho.

As embarcações que tentarem ultrapassar o perímetro delimitado serão interceptadas e inspecionadas. O condutor, ou o banhista, será avisado sobre a proibição de circular no local, mas poderá seguir o trajeto livremente, por qualquer rota não demarcada. Em caso de insistência ou desrespeito, os militares poderão notificar o cidadão, ou ainda apreender a habilitação e a embarcação. Os usuários dos hotéis protegidos poderão embarcar e desembarcar, mas estão sujeitos a regras específicas. A instituição poderá impedir ou alterar o trajeto para evitar choque com a agenda das delegações.

A recomendação é que a população e os turistas utilizem o lago normalmente para atividades esportivas e de lazer, mas respeitem o perímetro, que é uma determinação da Fifa e do Governo Federal.

Fonte: R7