Frota de apoio marítimo em AJB permanece estável em 2025

Frota de apoio marítimo em AJB permanece estável em 2025

A frota de apoio marítimo em águas jurisdicionais brasileiras fechou fevereiro com um total de 459 embarcações, mesmo eficaz de janeiro e 6 embarcações a mais que em dezembro do ano passado. Em relação a fevereiro de 2024, são 24 embarcações a mais, de acordo com o relatório mais recente da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) e do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma). Do total do último levantamento, 382 correspondiam a unidades de bandeira brasileira e 77 de bandeira estrangeira. Em relação a dezembro de 2015, quando a demanda começou a ser impactada pela retração no setor de petróleo e gás, foram desmobilizadas 205 embarcações de bandeira estrangeira e acrescentadas 117 de bandeira brasileira. Cerca de 88 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para o pavilhão nacional nesse período.

Assim como em janeiro, as embarcações com bandeira nacional representam 83% da frota de apoio offshore — ante 84% em dezembro e novembro — enquanto 17% correspondem às embarcações de apoio com bandeiras estrangeiras. Em dezembro e novembro de 2024, o levantamento Syndarma/Abeam identificou 453 embarcações, das quais 382 de bandeira brasileira e 71 de bandeiras estrangeiras. Em outubro, eram 452 embarcações, das quais 380 de bandeira brasileira e 72 de bandeiras estrangeiras.

Recentemente, o Syndarma/Abeam ressaltou à Portos e Navios que a expectativa de crescimento da frota é feita, basicamente, sobre os planos de negócios da Petrobras, que vêm sendo divulgados e ajustados ao longo do tempo, não sendo neste momento possível que o setor vislumbre uma “expansão significativa” da frota em 2025, o que só deverá ocorrer quando novas unidades entrarem em operação.

De acordo com a publicação, a frota em fevereiro era composta por 47% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate ao derramamento de óleo), totalizando 216 barcos, um a menos do que em janeiro. Outros 14% eram LHs (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que agora envolvem 63 barras. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 63 unidades no período (14%), enquanto 25 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e barcos de tripulação (transporte de tripulantes), 24 MPSVs (multipropósito), 19 RSVs (embarcações equipadas com robôs) e 17 PLSVs (lançamento de linhas).

Nem todas as unidades envolvidas na publicação estão em operação, pois o relatório inclui embarcações que podem ou não estar amparadas por contratos, estar no mercado local, em manutenção ou fora de operação. O relatório não considera embarcações dos tipos lanchas, pesquisa, nem embarcações com porte inferior a 100 TPB ou BHP inferiores a 1.000. Os dados foram obtidos em conjunto com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Diretoria de Portos e Costas da Marinha (DPC), publicações especializadas e informações das empresas.

Fonte: Revista Portos e Navios